domingo, 2 de dezembro de 2012

Criação sustentável

Pensando nos royalties que nossa querida presidente Dilma Rousseff vetou semana passada, fiz este texto direcionado para a sustentabilidade que esta cada vez mais aparente.

Este termo sustentabilidade é utilizado para designar o bom uso dos recursos naturais da Terra. Atualmente, além disso, é um termo designado para mostrar que o produto foi fabricado/criado sem prejudicar o meio ambiente (ecologicamente correto), e em sua maior parte reutilizando coisas já existentes.


E a moda não poderia ficar longe desta ideia. 


Seguindo este caminho há muitos ramos da moda que estão sendo envolvidos, como: vestido de noiva, roupas de passarela/lojas, etilistas renomados, eventos, etc.

Percebe-se que esta ideia de moda sustentável não começou no Brasil, mas esta prática está mais ascendente aqui. Um grande exemplo disto foi o tema da penúltima edição do Fashion Rio que ocorreu no Jockey Club na Gávea: Respira Inspira. Na qual tinha diversas referências à preservação ambiental nos corredores criados por Mari Stockler, em que falava sobre a botânica brasileira.




ffw.com.br/fashionrio
Nesta edição da semana da moda - não apenas a do Rio de Janeiro, mas também de São Paulo -, as coleções de Herchcovitch Man, TNG e de Layana Thomaz mostraram esta essência, utilizando tecidos reciclados e reutilizando retalhos e outros materiais para confecção de suas peças para a coleção. E na edição desta última temporada o SPFW voltou a tocar nesta tecla.


 Herchcovitch vem exercendo este processo desde 2010 na parceria com a empresa paulistana de tecidos reciclados, EcoSimple.

Outro que ama trabalhar de forma sustentável, é o estilista brasileiro Geová Rodrigues. 


Ele diz que com os retalhos que são jogados fora mostram a sustentabilidade na moda, além de poder reduzir gastos, aumentar o lucro e ainda ajudar a melhorar o planeta. 

Geová tornou-se um novo praticante do movimento Descontruction Couture, na qual já usou dez tecidos diferentes em apenas uma só criação, aonde brinca com linhas, em que não se incomoda de acabar a linha branca durante a produção e terminar a peça com linha de outra cor, assim ele diz que se sente mais original. “Eu uso o que eu tenho”, diz ele numa entrevista para o portal EcoDesenvolvimento.org.


modaecologica.blogspot.com.br

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Outra tendência de eco-friendly que está bastante forte lá fora, mas no Brasil ainda não chegou ao seu ápice, são os vestidos de noivas. Pois o tradicional branco ainda continua sendo a preferência das noivas.

Com o objetivo de não fugir desta pureza white, a estilista francesa Valérie Pache preferiu em suas peças trabalhar com tecidos reutilizados de pára-quedas e tecidos mais nobres como seda e cânhamo natural e orgânico. 

O tecido orgânico para trabalhar de forma sustentável é o preferido da maioria dos estilistas, pois não aparenta o artificial nas peças produzidas.


tribunadabahia.com.br

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Um dos estilistas brasileiro que aderiu este trabalho em seus vestidos de noiva foi o curitibano Edson Eddel.

Em sua coleção de 2012, ele incorporou a transparência do plástico para mostrar conceitos de sustentabilidade nos vestido de noiva. Mas mesmo pelo belo trabalho, infelizmente a procura é pequena, já que a população brasileira ainda possui medo de ousar. Na maioria das vezes a sustentabilidade só funciona na passarela/na frente das câmeras.

tribunadabahia.com.br

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Além dos estilistas, a forma de ser sustentável está sendo mais apresentada/divulgada em vários eventos de moda que estão surgindo voltados para esta área, para que as pessoas possam ser educadas a aprender ter um mundo melhor, não apenas na indústria e na tecnologia.



 

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